segunda-feira, novembro 27, 2006


Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.

Era um sorriso com muita luz lá dentro,
apetecia entrar nele,
tirar a roupa,
ficar nu dentro daquele sorriso.

Correr, navegar,
morrer naquele sorriso.

Eugénio de Andrade

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