quarta-feira, fevereiro 28, 2007

The man in red



foto original de Daniel Nassoy

"Onde quer que haja muita luz também há muita sombra"

Goethe (1749-1832)

terça-feira, fevereiro 27, 2007

A man's compli(e)ment ...


Foto original de Rob Gibb
bottled man

retirado daqui

"Se não fossem os homossexuais, não haveria cultura."

Elizabeth Taylor

Será que não?

Comentem...




"Uma vida inteira de felicidade. Nenhum homem suportaria isso: seria o inferno na terra."
George Bernard Shaw (1856-1959)



A moldura





adaptação de uma foto de Nuno Belo


segunda-feira, fevereiro 26, 2007

26 de Fevereiro
Há 4 anos...
Já!?
Foi o 2º dia MAIS FELIZ da minha vida - o 1º foi quando nasceu o teu irmão ( 2º, apenas, porque a cronologia assim o ditou, não porque tenha sido menos intenso).
Em cada aniversário vosso revivo essa IMENSA ALEGRIA ( e as lágrimas que me inundavam...).
Filho,
tu e o teu irmão são a Luz do meu Caminho, a minha força de viver e de lutar.
Parabéns, João!
Pintura de Gustav Klimt

domingo, fevereiro 25, 2007

Deitada(III)




adaptação de uma foto de Luís L. Henriques






"Ser estúpido, egoísta e ter boa saúde são três requisitos para a felicidade, mas se a estupidez faltar está tudo perdido."

Gustave Flaubert (1821-1880)



Parece difícil de aceitar, mas temo que Flaubert (infelizmente) era bem capaz de ter razão.

sábado, fevereiro 24, 2007

Suspensa...






adaptação de uma foto de Carlos Santos

sexta-feira, fevereiro 23, 2007



Fantasporto

arranca hoje com «O labirinto do Fauno».



O 27º Festival Internacional de Cinema do Porto - Fantasporto 2007 tem a sua abertura oficial esta sexta-feira, com a exibição de «O Labirinto do Fauno», de Guillermo del Toro.

saber mais aqui


José Afonso:

autor de Grândola Vila Morena morreu há 20 anos




A 23 de Fevereiro de 1987, morria o músico e cantor José Afonso, 57 anos, autor de «Grândola, Vila Morena», senha da revolução de 25 de Abril de 1974, na base da queda da ditadura.
José Afonso nasceu em Aveiro, a 02 de Agosto de 1929.



Vejam Bem
(José Afonso)

Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar

Quem lá vem dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua e uma estátua de de febre a arder

Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer

Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão

E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão

Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar

Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar


Traz Outro Amigo Também
(José Afonso)

Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também


Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver quem não queira
Trá-lo contigo também


Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

Saber mais aqui ou aqui

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Andy Warhol

Morreu a 22 de Fevereiro de 1987 aos 58 anos.

Um dos nomes maiores da arte do séc. XX e uma referência central do movimento pop.








http://www.warhol.org/



Eclipse Total da Lua visível a 3 de Março


Se as condições do céu forem favoráveis poderemos assistir ao eclipse total da Lua (o último ocorreu em 2004). Será visível em toda a Europa, África e Ásia Ocidental.
O fenómeno terá início às 21h30 de 3 de Março e terminará à 1h20 dessa noite, ocorrendo o eclipse total entre as 22h44 e as 23h58.

Fonte : JN- 22/02/2007
Amillia- Milagre em Miami

Nasceu com apenas 22 semanas de gestação e tinha menos de 30% de hipóteses de sobreviver quando foi obrigada a abandonar o ventre materno. Nasceu com 24 cm e pesava apenas 284 g. Nunca um bebé nascido com menos de 23 semanas e 400 g tinha sobrevivido. Nasceu a 24 de Outubro e hoje o seu prognóstico é "excelente".

Os limites de sobrevivência para um prematuro terão que ser reconsiderados.

Na minha opinião, também deveriam ser reconsiderados, os limites para a realização de uma IVG em alguns países, onde estes chegam (absurda e inexplicavelmente) às 22 e 24 semanas de gestação, como na Holanda, por exemplo.
O número limite de semanas até às quais se pode recorrer ao aborto é,em certos países, bastante exagerado e tem já um
carácter de assassínio e de um indubitável atentado contra uma
vida humana viável ( ou com possibilidade de o ser), tal como Amillia demonstrou.



Deitada(II)...



dormindo? sonhando? relaxando? curtindo...? pensando? chorando?


quarta-feira, fevereiro 21, 2007



Fonte:

http://www.nationalgeographic.com/photography/




PernasMeiasRedeRedes
PrisãoSufocoEscuroReceio


PararEsperarFicarFugir
ArejarIluminarEnfrentar









adaptação de um trabalho de David Hoot



segunda-feira, fevereiro 19, 2007

a man





Bom Carnaval...







Pintura: Sónia Ribeiro
" O mundo da realidade tem os seus limites;
o mundo da imaginação é ilimitado!"
Jean-Jacques Rousseau
Mais uma sugestão musical




ouvir aqui um pouco

domingo, fevereiro 18, 2007

O tédio do sexo*(!?!)
(O desejo)



O sexo e o desejo são uma medida de poder da mulher em casa e no seu grupo - e já não uma medida de deboche e condenação.

É quase redundante lembrar que a maior parte dos problemas entre casais se relaciona directamente com a exaustão do desejo ( pelas mais variadas razões da vida moderna, resumidas na fórmula "duplo salário, nulo desejo").

É triste constatar, que uma geração de mulheres exibe um gláudio cruel na forma como declara prescindir - libertando-se! - dessa coisa chamada sexo.

Aceitar a vida sem líbido não emenda o facto de que a líbido faz parte do homem e da mulher.

Os terapeutas do sexo dirão, e bem, que os casamentos sem sexo não são, ou não têm que ser, problemáticos. É verdade: há mil e uma maneiras de viver sem paixão.**

Parece-me que um pacto desses é sempre escrito sobre uma cinza mais ou menos nostálgica e, pior, mais ou menos amarga. Nada há de mais corrosivo num casamento do que a infelicidade sexual. O contrário é, infelizmente, também verdade.

Há coisas lindas a ligar dois adultos, mas nada como o sexo faz tanto a diferença entre um casamento e um condomínio.


*título original do artigo de Faíza Hayat, revista Pública, 18/02/2007
( este texto foi adaptado a partir do mesmo artigo)
** mas serão felizes?? viverão bem consigo próprios??

sábado, fevereiro 17, 2007

Deitada...

Dança?






árvore
ramos
cor
vida
mar
força
meu
minha













sexta-feira, fevereiro 16, 2007

quarta-feira, fevereiro 14, 2007



António Damásio


Sem emoção

a razão não

existe.



No seu livro " O Erro de Descartes", Damásio defende que a emoção é uma parte essencial da maquinaria da razão e que não pode portanto existir racionalidade sem emoção.

A monotorização constante que o cérebro efectua da " paisagem" do corpo - isto é, os sinais fisiológicos agradáveis ou desagradáveis vindos dos outros orgãos - norteiam as nossas decisões a cada passo. Sem este feed-back biológico, diz Damásio, a nossa racionalidade desmorona-se. Esfuma-se a intuição, desaparecem os palpites que nos tornam seres dotados de razão.
Se o coração não batesse mais depressa quando estamos emocionados, se não ficasse apertado quando estamos angustiados , faltar-nos-ía uma componente vital da nossa capacidade de sentir e de pensar.

in Caderno P2 do jornal Público de 14/02/2007( adaptado)


Coração - Símbolo do Amor



Hoje o jornal público no seu novo caderno P2 apresenta-nos a história deste símbolo que foi sendo estilizado, desde o Egipto dos faraós, à origem em que se baseia a Igreja Católica, à sua popularidade na Idade Média, apresentando vários exemplos desde papiros, moedas, visões, iluminuras e até um cálice de vidro francês de meados do século XVI.


Seleccionei uma das "versões" por me ter interessado particularmente e por me parecer uma explicação razoável e possível do Coração como Símbolo do Amor.


De acordo com uma teoria em voga entre os numismatas (especialistas de moedas), no séc. VII a.C. existia no Mediterrâneo uma cidade-estado grega chamada Cirena ( naquilo que é hoje a Líbia), cuja riqueza era uma erva medicinal, uma espécie de feto gigante chamdo sílfio. Uma das razões da popularidade - e do elevado preço - desta planta eram as suas propriedades contraceptivas.


John Tatman, autor do artigo "Sílfio: um medicamento milagre?", explica que o sílfio era uma planta rara, que crescia apenas numa estreita área costeira perto da cidade, e que era tão popular que está hoje extinto: terá desaparecido no séc.I da nossa era. O sílfio era tão importante para a cidade que as moedas de Cirena tinham uma planta ou uma semente de sílfio gravadas numa face. E a forma da semente era um Coração.



Segundo esta teoria, portanto, o Coração enquanto Símbolo do Amor terá estado associado, inicialmente ao comércio carnal, ao sexo sem compromissos, e só muito mais tarde passou a simbolizar também o Amor sentimental e religioso.
Adaptação de um texto de Ana Gerschenfeld editada no P2 do jornal Público de 14/02/2007
Imagem retirada também do mesmo jornal.




A minha sugestão para este dia



A melhor história de amor na literatura



Para mim, é, sem dúvida, "Amor nos tempos de cólera" de Gabriel García Márquez. História de um grande amor, de um amor para toda a vida. Um exemplo da não desistência, da persistência, de um idealismo e de um amor que não morre. Uma história plena de força onde os amantes só terminam juntos quando são velhinhos. Uma ternura...

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Pensando...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Ideias dos portugueses para próximos referendos:
(de acordo com uma sondagem telefónica da Intercampus)

- eutanásia
- liberalização de drogas leves
- a reintrodução da pena de morte
- o casamento homossexual
- a adopção de crianças por homossexuais


De todas as sugestões apresentadas, para mim, o debate deveria seguir sobre a Eutanásia, uma vez que, se decide sobre a vida do próprio (e não de outrem) e, na minha modesta opinião, cada um deveria ter a liberdade de decidir sobre a sua própria vida enquanto estiver lúcido e em poder de todas as suas faculdades mentais, independentemente, até, do seu estado de saúde, quanto mais em situações em que um indivíduo fica imobilizado, incapacitado, limitado nas suas acções, praticamente vegetando numa forma nada dignificante.

Todos deveríamos ter o direito de terminar com a nossa vida quando ela se nos torna insuportável e nos rouba a nossa dignidade.
"SIM" venceu

Depois de ontem 59% dos votantes terem votado "sim", a lei que despenaliza o aborto até às 10 semanas a pedido da mulher vai ser submetida a votação final global com carácter de urgência.


No entanto, é de lamentar que a participação não tenha sido a desejada num país democrático e livre. A abstenção de cerca de 56,4% faz com que o resultado não seja vinculativo.


Pouco importa se a vitória pertence ao PS, a José Sócrates ou ao BE ou a um ou outro movimento de cidadãos, porque a vitória pertence à saúde pública e à saúde e vida das mulheres. Esta não é uma vitória que mereça grandes festejos.

Este tema/problema não se esgota no momento em que for revisto o Código Penal. É necessário criar condições para que o nº de abortos não aumente, antes diminua. Para tal, há que investir seriamente na acessibilidade a consultas de aconselhamneto sobre contracepção e promover a discrição e o carácter sigiloso e confidencial destes contactos, designadamente em meios mais pequenos, envidando esforços para que as mulheres a as adolescentes não sintam a sua privacidade exposta.

Há que apostar verdadeiramente na informação contínua e efectiva e na educação sexual (sem medo e sem tabus).

É forçoso que as mulheres tenham verdadeira consciência que este não é mais um meio de contracepção à disposição!

Será possível a partir de agora, por exemplo, acompanhar e esclarecer as mulheres que pretendam abortar de uma forma clara, mais aberta e séria, impedindo que uma mulher se veja na situação de ter que recorrer ao aborto uma 2ª vez, como lamentavelmente acontece.
Para quem votou "sim" é um momento de "vitória", mas não há razões para grandes festejos, uma vez que, há ainda muito a fazer e tudo dependerá da forma como a lei vier a ser aplicada e daquilo que se promoverá.




domingo, fevereiro 11, 2007