Um Amigo enviou-me em 31.12.2005 (não se trata de uma data qualquer) uma mensagem que é um excerto de um livro de Eduardo Sá e, que eu copiei para o meu "caderninho" (também este me aconchega, porque também um Amigo mo ofereceu) e que agora trancrevo aqui, porque a reli e me fez, por um lado sentir um aconchego do Amigo e, por outro, porque é uma mensagem para mim muito actual, extremamente significativa e valiosa, embora possa parecer trivial.
"Um marinheiro também não é senhor dos ventos ou dono das marés. Também ele usa o perpétuo movimento, levando-o até onde o sonho, a ousadia e o engenho o guiam. Por que motivo só parando para pensar ou pondo a vida no lugar poderemos chegar onde o nosso coração nos recomenda? Afinal, pôr a vida no lugar é morrer para ela. Claro que há também muitos momentos em que cavalgamos a vida como quem cavalga uma onda. E em que, mais equilíbrio menos equilíbrio, aquilo que vence é a vertigem de, por momentos, nos sentirmos mais fortes do que as forças da natureza. E há outros ainda em que a vida parece ter um ritmo só seu, em relação ao qual nada nos resta senão deixarmo-nos afogar nele. Mas a vida só se transforma num molho de bróculos quando perdemos o Norte. Quando nos falta uma pessoa com quem se invente uma nova e irrepetível carta de marear. Para que, aproveitando o seu perpétuo movimento, seja a partir de que Norte for, aprendamos a viver dançando com ela."
1 comentário:
Espero que os Amigos que referi leiam este post :))))
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