Sonhei.
Sonhei que voava. E, voava, voava…
Apreendera rapidamente a arte.
Incrível. Magnífico.
A sensação de liberdade.
O de tudo poder alcançar.
Éramos muitos.
Todos ensaiavam.
Uns voavam já bastante bem,
com confiança, com extrema naturalidade.
Havia um lugar para parar,
para descansar e recuperar forças…
As quedas, essas,
eram todas amparadas.
Como se não corrêssemos risco algum.
Os receios desvaneciam-se… simplesmente.
O espaço embora bastante amplo,
era limitado.
O mais difícil era evitar esses limites.
Sonhei.
Sonhei que voava.
Acordei e, confusa
entre a desilusão do sonho
sentia a leveza (quase real) de ter voado.
Foto de Olho de Lince retirada do blog ideotário
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