comemora-se amanhã
As boas histórias «devolvem-nos a nós mesmos», fazendo «o mundo de todos os dias alterar-se um pouco», defende a escritora neo-zelandesa Margaret Mahy, numa mensagem para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil, que se comemora segunda-feira.
«São feitas de palavras, e todos os seres humanos sonham ter aventuras com as palavras», sustenta a escritora, distinguida em 2006 com o Prémio Hans Christian Andersen do International Board on Books for Young People (IBBY), o mais importante galardão atribuído a um autor de literatura para crianças e jovens.
A mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil, este ano pedida a Margaret Mahy, autora de livros para crianças, romances juvenis, poesia e textos dramáticos e uma das mais premiadas escritoras da Nova Zelândia, é uma iniciativa do IBBY, divulgada em Portugal pela Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil (APPLIJ), a secção portuguesa do IBBY.
Admitindo que «há hoje muitas maneiras de contar uma história» e que «os filmes e a televisão têm histórias para contar», a autora sublinha que estes não usam a linguagem «da maneira como o fazem os livros».
«Vivemos numa época em que o mundo está cheio de livros.
Mergulhar nos livros à procura de alguma coisa, lendo-os e relendo- os, faz parte da viagem de cada leitor. A aventura do leitor consiste em descobrir uma história tão vibrante que o transforme como que por magia«, observa a autora.
Na sua opinião, »cada leitor vive para esse momento em que, de súbito, o mundo de todos os dias se altera um pouco, abre espaço a uma nova piada, a uma ideia nova, àquela nova possibilidade que é dada a uma determinada verdade de se exprimir pelo poder das palavras«.
Margaret Mahy, de 70 anos, bibliotecária que decidiu dedicar-se a tempo inteiro à escrita em 1980, conclui a sua mensagem com uma pergunta: »A leitura é verdadeiramente apaixonante, não acham?«.
Fonte:Diário Digital / Lusa
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