quarta-feira, abril 04, 2007



Frederico Lourenço

O escritor, tradutor e ensaísta trouxe a homossexualidade para o centro da produção literária. Com naturalidade, porque só sabe falar de si.

"Assim ocupo um espaço onde não está mais ninguém."

Escreveu três romances agora aglutinados num só volume sob o título "Pode um desejo imenso", três narrativas ( mais ou menos ficcionadas), "A Máquina do Arcanjo", "Amar não Acaba" e " A Formosa Pintura do Mundo". Publicou este ano um livro de crónicas " Valsas Nobres e Sentimentais" e em 2008 haverá novo romance com novas personagens mas sob o mesmo tema. Traduziu do grego antigo a "Ilíada" e a "Odisseia" de Homero - com a versão deste poema ganhou o Prémio D.Dinis e adaptou-o ainda para jovens.(1)

Li todos os seus livros* com excepção de "A Máquina do Arcanjo" por desconhecer a sua existência e gostei imenso. Estou a ler "Valsas Nobres e Sentimentais" e estou também a gostar muito.

Aconselho vivamente este escritor.

*não li as suas traduções de Homero ( ...claro...)

(1) adaptado da reportagem de Torcato Sepúlveda publicada na revista NS de 31/3/2007

Fotografia de Augusto Brázio