(de acordo com uma sondagem telefónica da Intercampus)
- eutanásia
- liberalização de drogas leves
- a reintrodução da pena de morte
- o casamento homossexual
- a adopção de crianças por homossexuais
De todas as sugestões apresentadas, para mim, o debate deveria seguir sobre a Eutanásia, uma vez que, se decide sobre a vida do próprio (e não de outrem) e, na minha modesta opinião, cada um deveria ter a liberdade de decidir sobre a sua própria vida enquanto estiver lúcido e em poder de todas as suas faculdades mentais, independentemente, até, do seu estado de saúde, quanto mais em situações em que um indivíduo fica imobilizado, incapacitado, limitado nas suas acções, praticamente vegetando numa forma nada dignificante.
Todos deveríamos ter o direito de terminar com a nossa vida quando ela se nos torna insuportável e nos rouba a nossa dignidade.
3 comentários:
O seu apetite por temas polémicos parece não ter fim. :)
Concordo consigo quando diz que o tema deve ser discutido, mas cuidado com as generalizações indiscriminadas…
Deixar alguém “decidir sobre a sua própria vida enquanto estiver lúcido e em poder de todas as suas faculdades mentais, INDEPENDENTEMENTE, até, DO SEU ESTADO DE SAÚDE”, comprometendo-nos a “ajudar”, pode acarretar consequências devastadoras …
JooGoo
Não percebeu...
"Independentemente do seu estado de saúde" implica que a pessoa não precisa de ajuda de ninguém e, refiro-me, portanto, ao suicídio.
Não proponho "ajudar" quem não necessita. Isso é impensável e seria assassínio puro.
Mais uma vez vieram ao de cima as minhas dificuldades com as letras, mas vou tentar clarificar…
A única forma que eu encontro de encarar a eutanásia, que não faça de quem a pratica um assassino, é pensar nela como uma forma de “suicídio assistido”, especialmente destinado para aqueles que, por questões físicas ou outras, não sejam capazes de o fazer sozinhos.
Mas esta perspectiva levanta uma série de questões, para mim relevantes, que não consigo ultrapassar:
– Devemos “assistir” alguém que, tirando a paralisia, é saudável, só porque pensa que a sua existência se tornou insuportável?
– Devemos “assistir” pessoas que, não estando paralisadas, sofrem de doenças que provocam dor crónica da qual, manifestamente, não vai morrer?
– E se essa dor for psicológica? Devemos prestar a nossa “assistência”?
¬¬– Mesmo que concordemos que um individuo, por opção própria, se pode suicidar, não teremos o dever de o “assistir” para que o poça fazer da forma mais eficaz e indolor?
– E se, tomando a responsabilidade nas suas próprias mãos, o individuo tentar o suicídio e falhar, devemos tentar salva-lo ou deixa-lo morrer, como é de sua vontade?
JooGoo
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